Crítica: Os Irregulares de Baker Street
“Os Irregulares de Baker Street” é a mais nova série da Netflix a adaptar algum aspecto da história de Sherlock Holmes. Mas dessa vez, temos também uma trama que traz o sobrenatural para as ruas de Londres.
Na últimas década as histórias adaptadas de Sherlock Holmes vem ganhando destaque. Mesmo sendo uma trama bastante recorrente, o personagem ainda ganha séries e filmes com certa frequência. Até mesmo a Netflix apostou e acertou no ano passado com “Enola Holmes“. Mas dessa vez foi a mescla entre investigação e sobrenatural que atraiu os expectadores para a trama.
Dessa vez o foco está em quatro jovens que vivem nas ruas da cidade. Bea é a “mãe” de todos, a mais responsável e também quem toma a frente nas investigações. Jessie aparenta ser a mais nova e irmã de Bea. Ela também é quem tem os poderes no grupo. Billy é o durão do grupo, mas ao longo dos episódios descobrimos que essa personalidade é resultado de um grande trauma. Spike é o membro que menos tem destaque, mais que um alívio cômico é ele quem une o grupo. Por fim temos Leopold, filho da rainha e por consequência príncipe da Inglaterra. Mas ele se apresenta ocultando sua realidade real.
Sherlock pouco aparece, mas quando acontece ganha um leve destaque na trama. Watson é quem impulsiona as investigações e recruta os jovens. Entretanto, a série também apostou em torna real algo que muitos já desconfiavam, o amor de Watson por Sherlock.
“Os Irregulares de Baker Street” traz a aventura sobrenatural de forma natural, mesmo com os limites para os efeitos. Pode parecer estranho, mas estava bem mais interessante até que Sherlock surge na trama. Com um final agridoce, mesmo que não seja renovada, entrega o que propõe.
Serie boa, concordo com a critica, fiquei triste em saber que não terá parte 2.