Crítica: Os Mistérios do Universo por Aristóteles e Dante
“Os Mistérios do Universo por Aristóteles e Dante” é uma adaptação, da Imagem Filmes, de um romance com quase o mesmo nome.
Ari mora no Texas com seus dois pais, ele também tem um irmão, mas por estar preso, é um assunto proibido em casa. No verão de 1987, ele conhece Dante na piscina local. Dante também mora com seus pais, e com seu estilo mais livre se propõe a ajudar Ari a nadar. Assim começa a amizade dos dois que é interrompida quando Dante se muda por conta do emprego de seu pai e fica um ano distante. Os dois seguem mantendo contato por cartas, e a amizade faz deles confidentes de suas descobertas pessoais mais íntimas. Quando Dante retorna, ambos começam a encarar seus medos e algumas verdades.
A adaptação de Aristóteles e Dante já era esperada há um bom tempo, mas seu lançamento é tímido. Salvo aqueles que procuram por produções do gênero ou conhecem os livros acompanhavam as notícias. Ainda sim, a entrega é satisfatória, mas a sensação que deixa é que foi feito o básico.
Sendo o chato do “livro vs filme”, a sensação é de que a leitura é bem mais impactante. Tanto nos momentos de amizade, quanto nos mais sérios que geram debates. Um pouco do que é abordado no segundo livro é visto em cena, talvez para ambientar e preparar uma continuação. Contudo, essa continuação, se vier, muito provável que seja por um serviço de streaming.
“Os Mistérios do Universo por Aristóteles e Dante” deixa um sentimento de que está incompleto, mas ainda sim é uma adaptação válida.