Crítica: Overlord
“Overlord” é um anime disponível na Netflix que conta a história do último membro restante da Guilda de Ainz Ooal Gown.
Yggdrasil é um popular RPG que chegou ao seu ápice, mas que no momento em que o anime começa está sendo desativado. Ainz é um dos jogadores que, ao logo do tempo, fez seus amigos e colecionou itens e dinheiro. Nesse último dia, ele liga novamente na esperança de rever seus amigos, mas apenas um surge. Querendo aproveitar até o último segundo e ver o fim de tudo, ele se mantém no servidor até que ele é desativado. Contudo, quando isso acontece, ele acaba num mundo onde os npcs tomam consciência e, assim, decide viver nele e conquista-lo.
A parte mais interessante do anime é como ele consegue equilibrar os elementos do RPGs com a narrativa. Normalmente, em obras assim, temos esses elementos tomando tanto espaço que, quem não é familiarizado, pouco aproveita da obra.
No momento que postamos esse texto, temos 4 temporadas. Apesar de sentir que alguns episódios acabam rendendo muito em núcleos que podiam ser solucionados mais rapidamente, isso vale a espera. Afinal, a animação sabe aproveitar seus personagens, até mesmo aqueles que são pequenos. Um guardião, uma aventureira ou um vilão, mesmo que pouco, eles tem suas histórias. Dito isso, o trunfo da série está em seus personagens, mesmo Ainz sendo extremamente roubado dentro desse mundo, não sentimos isso, apenas quando necessário.
“Overlord” é divertido e curioso, e sabe como usar seus muitos personagens. Contudo, como uma magia que tem seu custo, esse excesso também prejudica. A expectativa é que a série saiba quando parar ou, pelo menos, que ação vale tanto quanto histórias pessoais.