Crítica: Pânico 2
“Pânico 2” é a primeira das sequências do sucesso do Ghostface, e segue a trama da forma mais fiel e corajosa possível.
Aqui temos a clássica tentativa do grupo final de tentar seguir com sua vida. Sidney e seus amigos vão para a faculdade após sobreviver aos assassinatos com a figura do Ghostface. Contudo, Gale escreve um livro que é adaptado para o cinema. Dessa vez, a franquia prevê uma tendência do gênero de fantasia, mas voltamos ao terror. Dentro desse universo temos “Facada”, um slasher que replica os acontecimentos. E, talvez, novamente temos uma franquia à frente de seu tempo, prevendo a glamorização de serial killers.
Voltando, temos então a estabilidade dos clássicos. A cena de abertura com um assassinato icônico, dois assassinos com um sendo o mais psicopata e o outro esperto, os gêneros de terror e filmes referenciados e Sidney saindo viva no final. Entretanto, o grupo tem sua primeira perda significativa, com a morte de Randy.
Ainda sim, para mim, esse é o filme mais fraco da franquia. A morte de Randy é o ponto mais alto do filme, mas depois é uma série de sequências semelhantes. Aqui, temos um desvio para a seriedade. O filme começa com um humor menor e segue esse ritmo, é quase como se tentasse a distância do terror de comédia para o terror sério? Mas, ainda bem, isso não foi para frente. Afinal, Pânico é Pânico justamente pela comédia.
“Pânico 2” é a prova de que, as vezes, evoluir não é ter uma posição mais séria, mas abraçar o humor e aquilo que fez você se destacar.