Crítica: Pânico VI
“Pânico VI” chega trazendo nostalgia e com a confirmação da continuação, prepara o terreno e eleva sim as expectativas.
A característica dos filmes da franquia é, além do Ghostface, zoar o gênero do terror slasher e fazer as mesmas coisas, mas melhores. No ano passado, tivemos o retorno da franquia após um período grande e sem muito alarde. E, de uma forma satisfatória, entregaram uma trama que diverte e apresenta bem os novos personagens enquanto elogia o legado, pelo menos de alguns, dos personagens já estabelecidos. Aqui, temos a sequência que mostra o futuro.
Tara e Sam vão para Nova York e tentam seguir com suas vidas. Enquanto Tara vai para faculdade e tem esperança em ter uma vida normal, Sam está mais presente na terapia, mas tem sua imagem pública abalada. Afinal, com a morte dos assassinos, surgem teorias na web que ela foi a responsável, inclusive pelo seu histórico familiar. Mindy e Chad também estão aqui e os quatro sobreviventes estão novamente em perigo numa cidade grande e em um momento em que o Ghostface se torna um ícone.
Ainda além do anterior, aqui temos mais ação e um ambiente diferente. Mas o melhor, para o fã, é o quão consegue referenciar a história até aqui. Entretanto, é clara também a proposta de que o grupo novo está bem estabelecido e pode seguir quase que por si mesmo. Apesar de ser dito que a moda hoje é que todos são um alvo, esse filme não flerta com isso. Afinal, senti um certo medo em matar, com momentos inclusive que me fazem pensar “como essa pessoa sobreviveu”?
“Pânico VI“, até pela proposta, é um filme que deixa claro a necessidade de ser assistido com sua sequência, que ao menos hoje, não temos.