Crítica: Pantera Negra 2 – Wakanda Forever
“Pantera Negra 2 – Wakanda Forever“, sem dúvida, tinha uma tarefa difícil dentro do universo da Marvel, fora dele e deixa a desejar.
É indiscutível o impacto da morte de Chadwick para a produção. Afinal, além de amigo ele era o personagem principal da trama. Após isso, chegamos a sugestão de Shuri assumir o manto, como era de se imaginar, caso a atriz não se tornasse uma pessoa polêmica. Com declarações em redes sociais sobre a vacina, a atriz afastou os fãs que até pediam o reescalonamento, que não veio. A decisão não só provocou ainda mais o público, como atrasou as filmagens, já que ela era impedida de viajar. Sendo assim, é perceptível que muitos dos aspectos do filme, principalmente em seu final, foram mudando para tirar o protagonismo, da protagonista.
Em um contexto de história, é basicamente pensar “e se Wakanda estivesse errada no primeiro filme?”. O reino de Namor é uma Wakanda, mas embaixo d’água. O próprio Namor é um personagem interessante, com uma história descente que é desperdiçado já que precisava ficar claro que ele era o verdadeiro vilão.
As decisão que fariam de todos “personagens cinzas”, movidos cada um pela sua dor e indo além por conta dela, renderia um ótimo debate. Ainda mais em um filme que tenta abrir com uma questão política de uma nação fragilizada. Mas como todo herói precisa de um vilão, tivemos um. O triste é que “Pantera Negra” é o filme com maior identidade, mesmo levando a famosa fórmula Marvel. Porém, essa magia se perdeu.
“Pantera Negra – Wakanda Forever” introduz personagens para o futuro do MCU nas telas e no streaming, apesar do bom vilão, ainda está bem abaixo do que deveria.
É bom, mais ela como pantera negra não combinou. Ela nunca havia lutado e do nada aprendeu a lutar.