Crítica: Peacemaker
“Peacemaker” já pode ser considerada, com total clareza, uma das maiores séries de 2022, a aposta da Warner para o HBOMax. Além de mostrar o potencial não explorado das séries da DC Comics.
“Esquadrão Suicida“, ambos, não ficam na lista de melhores filmes. Porém, o estilo casa perfeitamente com uma série, e essa é a prova. Dessa forma a surpresa começa logo na abertura que, de tão doida, é quase “impulável“. Soma-se a liberdade que James Gunn deve ter tido para por seu estilo a um personagem que estava bem longe de ser o melhor e mais querido, temos como resultado esse sucesso.
Na história, o Pacificador sai do hospital após os acontecimentos do filme, vivo e bem. Contudo, ainda com rastreador, não demora para ser recrutado novamente e participar de outra missão para o Governo. Agora ele e a equipe tem de deter uma suposta invasão alienígena, as “borboletas”.
Todos os personagens são bem trabalhados e sim, você começa a se importar com um cara que é um assassino. Mas mesmo ciente disso, a relação dele com o Pai, seu amigo Vigilante e seu pet Egle vão te cativando aos poucos. Inclusive, um parabéns estrondoso a equipe que fez o Egle, até agora me pergunto se a águia era efeito especial ou um animal de verdade. A trama também é bem completa com início, meio e fim bem definidos. Até mesmo por conta da incerteza, ela seria uma perfeita minissérie se terminasse na primeira temporada.
“Peacemaker” entrega de tudo, quase ao mesmo tempo. Tem humor, drama, ação e muitas referências! Além disso, a segunda temporada foi confirmada pouco antes da exibição do último episódio. Esse que, inclusive, conta com participações bem especiais e mostra o quão promissor pode ser esse futuro da DC.
Confesso que tenho que terminar, mas recomendo demais