Crítica: Pequenos Grandes Heróis
“Pequenos Grandes Heróis” é um filme da Netflix, totalmente voltado para o público infantil. Mas apostando na nostalgia, traz os personagens Sharkboy e Lavagirl de volta.
Mas, primeiro, quem são os dois personagens que citei? Então, Sharkboy e Lavagirl são de um filme, cujo título é o nome deles, e que chegou aos cinemas durante o período de descoberta do 3D. Com isso, abusou desses efeitos e junto com as atuações se tornou uma grande “vergonha alheia”. Entretanto, são justamente filmes assim que são lembrados e marcam toda uma geração. Inclusive, nosso Shakboy era vivido por Taylor Lautner, o Jacob da saga Crepúsculo. Infelizmente, ele não volta ao papel, diferente da atriz que interpretou Lavagirl, que aceitou voltar.
No novo filme, acompanhamos os filhos de diversos heróis que entram em uma missão para resgatar seus pais. Mas, como é de se esperar, muitos não tem total domínio de seus poderes e, durante a jornada, passam a se conhecer melhor e aprendem a trabalhar em equipe.
Definitivamente não é um filme que devemos levar muito a sério. É aquele tipo de entretenimento que você coloca quando não tem o que assistir, mas ainda assim quer ver algo. Os efeitos especiais são bem feitos e conseguem trazer o mesmo sentimento de “Shakboy e Lavagirl“. Mas a mensagem final, de que as crianças estão tendo que herdar os problemas do mundo mais cedo, e aprender a lidar com eles é bastante real. Há momentos que podem ser considerados “cutucadas leves” nas eleições americanas. Tanto falas como “fraudar eleição” e até mesmo se pensar no posicionamento político, principalmente de adolescentes nas redes sociais.
“Pequenos Grandes Heróis” é um entretenimento leve e bem genérico, inclusive nas jornadas pessoais de cada personagem. Tanto que é irrelevante falar de cada um deles.
Infantil