Crítica: Percy Jackson e os Olimpianos
“Percy Jackson e os Olimpianos” tem sua primeira temporada concluída no Disney+, mas no grande esquema das coisas, a série é de mediana para ruim.
Percy é um semideus e filho de um dos três grandes, Poseidon. Apesar de não saber disso ainda, esse é o motivo pelo qual sua mãe vive se mudando e ele tem que conviver com uma pessoa bem detestável. Seu único amigo é Grover, que também guarda um segredo do garoto. Após finalmente começar a despertar os interesses de monstros e ser o principal suspeito de ter roubado o Raio Mestre de Zeus, Percy vê sua mãe morrer pelas mãos de um Minotauro. Agora, no acampamento, ele se une a Anabeth, filha de Atena, e partem para a missão de resgate mais desafiadora.
Pois é, Percy Jackon é uma saga famosa. Com um filme que não fez os fãs felizes, mas que não é de todo ruim, a adaptação é uma das coisas mais esperada por muitos. Entretanto, as expectativas foram muitas? Eu acho que não. Afinal, entregaram aquilo que os fãs pediram, uma série mais fiel aos livros. Contudo, fiel demais e com um orçamento de menos.
As cenas de ação não podem ser exploradas, pois precisam de um CGI. A trama, então, fica cortada de uma forma que incomoda as telas pretas com transições grotescas. Além disso, um artifício usado é os personagens já terem conhecimento das ameaças, podendo assim, evitá-las. Fora que, sinceramente, a série começa muito bem, mas só vai descendo. O personagem principal não passa por perigos reais, é sábio e mal apresenta carisma pela posição privilegiada.
“Percy Jackson e os Olimpianos” tem uma frase recorrente, dizendo que a mãe de Percy o preparou. Mas, talvez preparou demais.