Crítica: Planeta dos Macacos – O Confronto
“Planeta dos Macacos – O Confronto” é, talvez, o melhor filme da franquia da Fox pois mostra aspectos de semelhança, sugerindo o conflito e a “humanidade”
Após seguir com os demais macacos, Ceasar passa a criar sua própria sociedade. Aos poucos eles foram se acostumando e se organizando, com cada um tendo seu papel e, por fim, até criando pequenas vilas. Depois de um tempo, eles pouco tem contatos com humanos até que descobrimos que isso acontece pois o mesmo vírus que vimos começar a se proliferar, hoje já assolou boa parte dos humanos. Contudo, um grupo passa a morar perto de Ceasar que tenta o diálogo para evitar o conflito, mas Koba pensa diferente pois sofreu tanto no passado que não confia nas pessoas. E, assim, começa uma guerra que irá durar um bom tempo, com macacos lutando contra humanos e entre os seus.
Por ser algo dito pelo próprio Ceasar em uma cena, é complexo ver que ao crescerem e conhecerem mais, os macacos passam a agir mais como humanos. Seja em sua qualidades, seja em suas maiores ameaças. Tanto que Koba tenta até matar Ceasar, que é irônico por quase soar como uma briga pelo comando do grupo. Afinal, esse comportamento comum entre os animais, passa a ganhar um significado maior quando vemos que há razões fora do extinto envolvidas.
Infelizmente, o ponto mais negativo para mim é que eles passam a caracterizar os macacos exatamente da mesma forma que personagens tendem a ser caracterizados. Desde o primeiro filme Koba é mais rancoroso, mas aqui a sua maquiagem, que todos usam, grita “Sou um Vilão”. É um caminho preguiçoso, traçar Koba como sendo o que mais sofreu e que, por tabela, é o mais radical.
“Planeta dos Macacos – O Confronto” é o desenvolvimento natural para a trama.