Crítica: Premonição 5
“Premonição 5” é o último filme da franquia da Warner, até então, mas que também pode ser considerado o primeiro filme?
Sam trabalha em uma empresa que está promovendo um retiro de fim de semana com a equipe do administrativo. Seu melhor amigo, sua ex namorada e outros funcionários vão juntos dentro do ônibus. A vida de Sam está confusa com o término e com a proposta que recebe de um estágio em um restaurante a França, por isso todos os sinais parecem apenas coisas de sua imaginação. Porém, como sempre, ele vê um acidente na ponte onde todos morrem e ao dizer isso em voz alta, outros funcionários saem do ônibus e com o tempo começam a morrer.
Esse filme da franquia veio fraco após a tragédia que foi o quarto. Mais contido, ele apostou em resgatar elementos do primeiro filme como, por exemplo, o legista e a presença da Morte como uma sombra. Dessa vez, temos o retorno da luta pela sobrevivência que traz uma nova proposta.
Agora, o legista diz que ao tirar uma vida, por estar na lista da morte, você toma o lugar desse alguém no mundo. Pensando nisso, a escolha mais vantajosa seria, em teoria, matar um recém nascido. Mas o que tira essa proposta, promissora, de ser tão interessante é que mesmo os personagens que acabam se aproveitando dela, matam pessoas que estavam prestes a morrer. Assim, é inútil, tecnicamente. Contudo, o maior mérito do filme é se passar antes do primeiro, e saber deixar de forma discreta os elementos que entregam isso. Para que, no final, voltemos para o voo 180, antes de decolar, com a confusão de Alex.
“Premonição 5” termina com o início de “Premonição”, um ciclo bem fechado e surpreendente.