Crítica: Princesa Mononosuke
“Princesa Mononosuke“, disponível na Netflix, é mais uma das espetaculares animações do renomado Studio Ghibli.
Responsável por outros grandes sucessos como “A Viagem de Chihiro” e “O Castelo Animado“, o Studio Ghibli teve um sucesso global por suas produções mágicas. Em “Princesa Momonosuke” não é diferente, trazendo um universo fantástico. Ashitaka é um príncipe de uma pequena aldeia que é amaldiçoado ao defender seu povo de uma criatura maligna. Então o príncipe parte em busca da cura em um floresta com seres espirituais e acaba encontrando mais uma aldeia, com foco armamentista contra os seres das florestas. Dessa forma, o filme estabelece uma relação entre a natureza e o íntimo de uma sociedade humana.
É muito interessante como o longa estabelece essa relação humano-natureza de forma equilibrada. Além do mais, não se trata de uma simples animação infantil, inclusive é comum ver uma dose de gore, como forma de demonstrar a brutalidade humana diante de um ambiente mágico. Já de forma contrária, o design da natureza e suas criaturas impressiona, tendo em vista toda a sua sutilidade para a época.
“Princesa Mononosuke” mantém o alto padrão do estúdio japonês e certamente é uma das melhores animações já produzidas!