Crítica: Quarteto Fantástico
“Quarteto Fantástico” é a segunda tentativa da finada Fox de trazer a equipe, já num tempo de sucesso do gênero, mas queremos esquecer.
“Quatro jovens astronautas ganham superpoderes ao serem transportados a um universo alternativo e ficarem expostos à radiação cósmica. Eles precisam usar suas novas habilidades para proteger o planeta contra o Doutor Destino.” Essa é a sinopse do filme, simples e bem preguiçosa. E, basicamente, é isso que teremos por toda a sua duração. Inclusive, até “esquecem” de mencionar que o Destino é um dos jovens. Será que quem fez a sinopse viu o filme?
Pois é, há poucos momentos em que considero que um filme estaria melhor sendo apenas um delírio coletivo. 10 anos após o primeiro, que marcou, tivemos esse. Aqui tudo é simples e montado numa tentativa de emular o estilo do gênero que, com a ascensão da Marvel, agora faria sucesso. Mas, se até mesmo o gênero de heróis sendo, em sua maioria, simples. Simples é diferente de vazio.
Entretanto, o filme se torna um ótimo exemplo quando queremos mostra a influência do estúdio. É de se reconhecer que a equipe fez o melhor que pode com aquilo que lhe foi imposto. As atuações, dentro do roteiro, são ideias. Os efeitos gráficos convincentes e extremamente bem feitos, com um destaque para o Coisa.
“Quarteto Fantástico” tentou, e tentou mais uma vez. Infelizmente esse morre bem longe da praia, diferente de seu antecessor. Ou melhor, pensando bem, ainda bem que isso acontece.