Crítica: Rambo: Até o Fim
‘Rambo: Até o Fim‘ é um filme onde temos ‘tiro, porrada e bomba’! Mas, afinal, não é justamente isso que queremos ao ver Rambo?
Agora recluso e cuidando de cavalos, Rambo curte sua aposentadoria. Em um rancho isolado, sua única preocupação parece ser a jovem Gabriela. Claro que os traumas que acompanham ele desde sempre o fizeram criar inúmeros túneis ao longo da propriedade.
Entretanto, sua aposentadoria é deixada de lado no momento que Gabriela procura pelo seu pai. Com a ajuda de uma ‘amiga’, a garota o encontra no México e vai até ele. Contudo, a jornada da garota só lhe rende uma nova decepção e uma traição. Sua ‘amiga’ a entrega a uma gangue de tráfico de mulheres e é Rambo que vai ter que salvá-la.
Por incrível que pareça a história não é arrastada ou desinteressaste. É sim meio clichê, mas é Rambo né! E por mais problemático que seja o fato dos mexicanos serem ‘malvadões’, sua polícia corrupta e o ambiente sujo, essa construção foi importante para o enredo.
‘Rambo: Até o Fim’ tem tudo que tornou o personagem essa referência. Por conta disso, talvez, decepciona em originalidade e critérios técnicos. O gatilho para a fúria do personagem é a morte de Gabriela. Uma ideia já utilizada em outro filme da franquia.
Mas as cenas nos túneis, com perseguição e mortes dos mexicanos são bem agoniantes. O último deles, o chefão, tem seu coração arrancado do peito. Ação que foi dita, literalmente, por Rambo durante a perseguição.
A Imagem Filmes entregou essa despedida válida do personagem. Inclusive, houve uma exibição especial do filme antes de sua estreia, com presença dos membros do Padrim do Futari Combii. Claro que como um todo o filme não é dos melhores, mas entrega aquilo que o fã procura.
Tem muita ação.
O filme é bom, mais ver o RAMBO, pedindo favor a traficantes, apanhando, quase morrendo, chegou a ser doloroso assistir…