Crítica: Rei Lobo
“Rei Lobo” é a mais nova animação da Netflix que, não reinventa a roda, mas ao menos se propõe a fazer o básico bem feito.
Drew é um rapaz que vive no interior com sua família. Vivendo em um mundo onde os metamorfos governam, ser um humano comum é o mesmo que ter uma vida bem pacata. Contudo, ao atingir a maioridade, sofre um atentado onde sua mãe morre e ele descobre ser o último da raça dos Lobos, antigos reis e símbolo de esperança contra a tirania dos Leões.
Como disse, a animação não tem grandes qualidades que destaquem ela das demais. Temos aqui o elemento da fantasia, o conflito entre classes e raças e a ideia de um escolhido/prometido que irá trazer a paz ao governar com união e justiça.
Os aspectos técnicos também ficam na média. Talvez o ponto mais negativo esteja na animação, pois há momentos em que os personagens estão travados ao ponto de parecer stop motion. Contudo, a maior qualidade está na agilidade com que os aspectos são entregues e na qualidade dos personagens e são muitos. Raramente, em produções assim, vemos tantos serem trabalhados de forma decente. Claro, alguns brilham mais, mas nenhum é apena sum figurante.
“Rei Lobo” não perde tempo. No primeiro episódios somos introduzidos na base da trama, partimos para a aventura e da mesma forma que um arco começa, ele já lhe encaminha para o próximo. Contudo, não podemos esquecer que a Netflix está famosa por cancelar séries de fantasia, antes mesmo delas terem a chance de mostrar seu melhor. E, infelizmente, a animação tem todos os elementos que nos faz pensar no pior. Ao menos, preparados, o final como é, podemos considerar satisfatório.