Crítica: Renfield – Dando Sangue Pelo Chefe
“Renfield – Dando Sangue Pelo Chefe“, da Universal, é genial ao mostrar o relacionamento abusivo entre um vampiro e seu servo.
Renfield é o servo de Drácula há um bom tempo. O que no início começou como um acordo, aos poucos ele entende seu vínculo quase amaldiçoado. Se antes seu trabalho era mais simples, porém repetitivos, hoje, dadas as melhoras da sociedade, além da dificuldade, ele começa a se questionar sobre como é sua vida. Ao tentar ajudar, ele começa caçando aqueles que são abusivos com os outros. Mas um dia, ao perceber que também é vítima, tenta mudar sua vida e acaba no meio de uma família criminosa e a ira de seu chefe pela seu posicionamento.
A pegada sobrenatural acaba sendo a desculpa para os poderes e os pedaços de corpos explícitos no filme. É muito membro decepado e sangue explodindo nas cenas de ação. Mas a relação de Renfield e Drácula, além de Renfield e a policial Rebecca, e por fim de Rebecca com o sistema de polícia da cidade.
Por mais que tenha um apelo pela comédia, filmes de terror que fazem de suas narrativas acontecimentos reais, tem um plus. Nem digo isso sobre o famoso “baseado em fatos reais”. Afinal, relacionamentos abusivos existem, sendo amorosos ou de trabalho, a diferença é que aqui temos um vampiro. Se bem que, pensando bem, não é atoa que falamos que tem gente que “só suga” da gente, né?
“Renfield – Dando Sangue Pelo Chefe” é bem escrito, o humor funciona e a mensagem é transmitida de uma forma eficiente, mesmo que discreta. O ano ainda está no início, mas ao menos para mim, o longa já pode ser considerado um dos melhores.