Crítica: Seu Amigão da Vizinhança Homem-Aranha
“Seu Amigão da Vizinhança Homem-Aranha“, na Marvel, é uma animação que nasce em meio às mudanças, e é vítima de seu próprio público ansioso.
Peter é um jovem nerd que, durante uma briga entre o Drº Estranho e um monstro, tenta ajudar mas acaba sendo picado por uma aranha. Com isso, ela ganha seus poderes e começa a agir como um herói na cidade. Isso muda quando, após conseguir um estágio suspeito, Norman Osborn descobre seu segredo e passa a patrocinar o rapaz. Com isso, a primeira temporada se torna a origem desse Peter, aprendendo sobre seus poderes e começando a criar seus laços com heróis e amigos.
Pois bem, a série é simples e voltada para um público infantil. Mas, vale lembrar que, por mais que seja infantil, não quer dizer que não possam ter temas “adultos”. A primeira mística que temos aqui é de que crianças não são burras, e sendo assim, da para ser algo voltado para os mais jovens e trazer temas atuais.
Considerada por um grupo barulhento, e infeliz, que chama a série de “Spider Woke”, em seus primeiros episódios já era considerada a pior animação por motivos de: “não existem tantos pretos em Nova York”. Em um mundo polarizado, um desenho onde um garoto ganha poderes ao ser picado por uma aranha é mais real do que ter pretos em tela, afinal é isso que faz perder a suspensão da descrença.
“Seu Amigão da Vizinhança Homem-Aranha” é uma série divertida, que deixa seu potencial aberto. Apesar de que o estilo da animação é melhor como inspiração do que na prática, passa longe de ser o monstro que é acusada. E não, ela não destrói o homem aranha da sua infância.