Crítica: Shadow Hunters
“Shadow Hunters” foi uma série, com distribuição internacional pela Netflix, que terminou de forma abrupta, frente a mudança do comportamento dos expectadores.
A série de fantasia e sobrenatural é, talvez, a última que fez um grande sucesso entre adolescentes e jovens adultos na TV, abordando esses temas. No mundo da série, o sobrenatural é real, mas invisível aos mortais. Temos vampiros, feiticeiros, lobisomens, demônios e outras raças. A protagonista é Clary Fray, que por muito tempo achou que era mortal, até esbarrar em um Shadow Hunter e ir descobrindo os segredos de sua origem. Junto dele temos Simon, seu melhor amigo e futuro vampiro.
Se há um grande acerto na série é a escolha de elenco e a forma como os personagens são escritos. Por mais que alguns se destaquem mais que outros, algo perfeitamente natural, todos em algum momento souberam usar seu tempo de tela para fazer com que nos apeguemos com suas histórias. Por outro lado, os vilões não só ruins nas escolhas, mas também em tela. Nenhum deles chega a ser cativante ao ponto que merecer um elogio.
Uma boa aventura, romance, sobrenatural, triângulo amoroso e mistérios. A série tem tudo que faz sucesso ainda hoje, mas com um timing ruim. Afinal, inicialmente pensada para TV, ela estreia e fica no ar em um tempo que o formato vinha perdendo força e o streaming ainda não estava tão aberto a grandes orçamentos. Mas, ainda bem, souberam do destino e, por mais apressado que tenha sido, tivemos um final.
“Shadow Hunters“, assim como “Teen Wolf“, é repleta de cenas duvidosas e atuações que dão uma vergonha. Mas, também como ela, é o tipo de série que guardamos na memória e defendemos, sabendo de tudo disso.