Crítica: Shaman King 2021
“Shaman King” foi um dos maiores sucessos da TV no início dos anos 2000, mas devido alguns problemas internos o anime foi cancelado, repleto de fillers e sem final. Porém, em 2021, teve seu retorno e tem distribuição oficial pela Netflix aqui no Brasil.
Yoh Asakura é um garoto bem good vibes, que sempre está sozinho. Isso ocorre pois, diferente da maioria, ele consegue ver espíritos e não é nem um pouco assombrado por eles, na verdade faz amizades. Isso muda na escola quando faz seu primeiro amigo humano, Manta. Porém um campeonato para ver quem será o próximo Rei Shaman começa, o passado de Yoh vai se revelando aos poucos e principalmente sua relação com Hao.
A história é a mesma, mas dessa vez mais fiel ao material original. Entretanto, e como alguém que assistiu a primeira versão, alguns episódios fillers eram bem marcantes e senti falta deles. Ainda mais por serem reforçados pelos jogos da série. Aqui, pela quantidade de episódios, tudo fica bem mais corrido. O anime vai do momento entre os amigos para a morte eminente em questão de poucos frames, num ritmo um pouco esquisito.
Por incrível que pareça, a qualidade da animação não faz você se apegar mais ao anime. Para quem conhecer a obra nesse momento, talvez a visão seja mais otimista. Contudo, é estranho de se pensar que o fato de não ter tido seu final fiel, não tira em nada a memória da primeira adaptação. Por mais que esteja ciente de que são, e devem ser avaliadas de forma diferente, como é vendido com a ideia do “final”, a comparação é inevitável.
“Shaman King 2021” mantém os personagens, suas essências, melhora o estilo da animação e conclui a história, mas nada além disso.