“Shaman King – Flowers” é uma continuação direta e chega na Netflix após o streaming trazer o revival da famosa animação dos anos 2000.

Hana Asakura mora numa pousada onde há um cemitério ao lado. Solitário, ele passa seu tempo lá e tem uma rixa com alguns arruaceiros. Porém, diferente da maioria das pessoas, Hana é um shamam e pode ver, conversar e incorporar espíritos. Amidamaru, o espírito de um samurai, é seu companheiro e guardião. Sendo assim, é de reconhecer a semelhança entre Hana e seu pai Yoh e sua mãe, Anna. Contudo, os dois não moram com ele e sendo um prodígio, logo quando estoura uma nova batalha, ele é um dos principais membros do time que é convocado por seu tio, e atual Rei Shaman, Hao.

Se há um ponto que me fez gostar um pouco mais da série é o fato de que, logo de início, Hana tem boa parte dos poderes que vimos Yoh treinar. Por mais que a desculpa de ser um prodígio seja a mais simples, quando animes fazem continuações baseados nos filhos dos antigos protagonistas, é entediante ver a ideia de que todo o treino terá de ser feito novamente.

O mesmo vale para os demais personagens que são “2ª geração”. Mas um detalhe melhor é a atualização do assunto. Afinal, a trama direciona para um conflito em que a cultura shaman e a tecnologia começam a se misturar. Se antes essa cultura ainda era oculta, aqui o ocultismo passa a se misturar com a tecnologia para trazer algo novo.

“Shaman King – Flowers” começa de forma intensa, mas a história fica confusa, com um foco claro na ação e não no roteiro. Ainda sim é uma boa continuação, com uma animação incrível e flúida.