Crítica: Shazam! Fúria dos Deuses
“Shazam! Fúria dos Deuses” só mostra o quanto a DC vai perder se descartarem o personagem nesse “novo futuro” do universo compartilhado.
Billy está prestes a completar 18 anos e seu trauma de infância está bem presente. Afinal, com a maioridade, tecnicamente deve sair do lar adotivo. Isso ainda é ampliado com seus irmãos, todos com poderes, estarem se virando bem sem ele. Essa rejeição se expande também para a cidade, que vê o “Shazam Original” como o mais desastrado do grupo. Contudo, as consequências da última grande batalha surgem, com as três filhas de Atlas ameaçando a Terra e sua família.
Shazam sempre foi um filme sobre família. Aqui temos uma repetição dos elementos que fizeram do primeiro o sucesso que foi. E, por isso, se você não gostou, provavelmente não vai gostar de novo. Apesar de ter todos com poderes agora, eles não são explorados. Apenas Billy e Freddy tem tramas mais complexas, apesar dos demais serem aprofundados, cada qual a sua maneira.
Certamente, e nem precisa ser muito esperto para imaginar isso, vão dizer que o filme é apenas uma comédia na qual a trama é confusa, as ameaças não tão ameaçadoras, afinal o foco é o humor. Se pensa dessa forma, sinto lhe informar, o problema é você. A proposta do filme é um entretenimento da forma bem pastelão mesmo, não é um filme para você assistir e, na saída, sentir como se sua vida tivesse mudado radicalmente pela mensagem dele.
“Shazam! Fúria dos Deuses” é exatamente aquilo que se propõe ser. Ainda, dentro do universo da DC se firma mais forte coparticipações especiais de outros personagens. Principalmente, de uma certa série que me faz ter esperança de ter mais Shazam, mesmo com a reestruturação de James Gun.