Crítica: She Hulk
“She Hulk” é uma série que sofreu desde o seu anúncio pela Marvel, principalmente em relação aos efeitos especiais. Mas hoje, após sua finalização, atendeu as expectativas?
Jennifer é uma advogada que tem um primo bem famoso, Bruce Benner. Durante um encontro e um acidente, ela entra em contato com seu sangue e se torna uma Hulk. Mais tarde, tentando seguir sua vida normalmente, durante um julgamento, se transforma e salva os jurados. Mas a boa ação se mostra péssima, pois o caso é deixado de lado, Jennifer perde seu emprego e começa a questionar um pouco sua identidade. Contudo, ela é contratada por um escritório que quer usar de sua imagem para promover seu departamento “super”. Enquanto isso, um grupo na Internet começa a promover um hate sobre sua imagem, buscando destruir sua imagem pública.
A série tem um mérito que poucas produções da Marvel demostraram: a capacidade de se zoar livremente. Até mesmo pela trama, a maior cartada é que a empresa incorporou à trama os comentários feitos pela audiência. Cada crítica, embasada ou não, passa a ser uma potencial piada.
Repleta de participações especiais, com casos maiores e menores ao longo da temporada, no final é como a própria personagem diz. Essa série é sobre ela e a vida dela, sem grandes eventos de destruição da ordem mundial. Ainda, para o bem ou para o mal, também é a primeira que tem estrutura de seriado, não um filme dividido em episódios. Porém, ainda há os clichês do estúdio, como cenas pós créditos ou revelações que nos deixam ansiosos para uma próxima temporada, ou uma série de outro personagem.
“She Hulk” “esmaga” a estrutura da Marvel, deixando as perspectivas sobre ela confusas. Mas, pensando bem, não era exatamente isso que estávamos pedindo?