Crítica: Sombra e Ossos – 2ª Temporada
“Sombra e Ossos” chega com sua segunda temporada com tanto tempo de distância, que até estava esquecida no catálogo da Netflix.
Após não destruir a fenda das sombras, Alina parte junto de Malyen para buscar os outros dois amplificadores. Enquanto isso, os Corvos continuam em sua jornada mais pessoal, mas que a série é feliz em fazer os núcleos colidirem quando necessário, para batalha final. Apesar disso, é uma verdade que a distância entre as temporadas pode ter ajudado na aventura. Digo isso pois novamente nos importamos e conhecemos os personagens, um retrabalho que torna melhor a experiência.
Dessa vez, a impressão que fica é que aceleraram a trama. De uma única vez foram adaptados dois livros. Além de criar uma história paralela para aqueles que não teriam um papel tão ativo nessa parte. Além disso, a mudança no final introduz o que pode ser a temporada final e torna mais significativa as decisões tomadas, principalmente por Alina.
É então, de certa forma, uma temporada impecável. Sabe apresentar os novos personagens, o ritmo é agradável mesmo com a pressa e aprofunda ainda mais aqueles que já conhecemos. Cada um, em seu tempo, tem um momento de conflito frente sua convicção de mundo. Único que está um pouco esquecido é o núcleo dentro da prisão, mas que a fuga é, de fato, algo para a terceira, e provável, última temporada. Seja um vilão que se desprende do passado e segue em frente ou um herói que se vê tomando decisões que jurava que nunca faria.
“Sombra e Ossos” termina sua segunda temporada deixando bem claro que, nesse mundo onde há uma Santa da Luz e uma fenda das trevas, o único resultado possível seria um cinza.