Crítica: Super Mário Bros – O Filme
“Super Mário Bros” é uma animação da Universal que se mostra um excelente exemplo de filme que é completamente dependente da nostalgia.
Mário e seu irmão, Luigi, vivem no Brooklin e começaram agora seu próprio negócio. Os encanadores não se saem tão bem em seu primeiro atendimento e sua família leva mais na zoação do que apoiam os dois. Porém, quando a cidade quase imunda e eles sentem a oportunidade, ambos descem por um cano e vão parar em um mundo completamente diferente. O lema deles é de que tudo vai dar certo, contando que estejam juntos. Logo, assim que se separam, vemos a jornada de Mário na busca e resgate de seu irmão.
Não é novidade para ninguém, afinal é um dos mais conhecidos jogos, que o filme é baseado numa franquia da Nintendo. Em um momento em que adaptar jogos se mostra um caminho lucrativo, foi a vez da Big N apostar, tentando reverter o trauma de uma tentativa anterior. O mundo é incrível na sua construção, junto com a qualidade gráfica que vale o preço do IMAX. A dublagem, claramente, é melhor que o original.
Cada elemento dos jogos está presente no filme, o que é muito bom. Foi um produto bem fiel ao material original. Mas essa fidelidade é exagerada. A sensação que temos é que tudo é pensado única e exclusivamente para fazer o adulto feliz. Cada momento é só uma desculpa para mostrar um outro atributo do mundo do encanador. Soma-se isso a moda de músicas nostálgicas e temos um filme que só funciona se você sabe quem é o Mario.
“Super Mário Bros” é um filme infantil, mas que apenas quem tem mais de 30 anos, ou é muito fã, será capaz de aproveitar.