Crítica: Superdetetives – 1ª Temporada
“Superdetetives” é outra série que trazemos pensada para a televisão, mas distribuída pela Netflix para os demais cantos do mundo.
Essa temporada foi ao ar em 2019 na ABC, uma emissora de TV Australiana. Rapidamente chegou a alcançar uma boa audiência, pelo seu estilo e personagens carismáticos. Nela, acompanhamos quatro crianças. Erza se considera o líder do grupo e é bem inteligente na área da tecnologia, inclusive é dito que os episódios são editados por ele. Anna é a novata na escola, mas em relação as investigações, é a que mais se destaca. Ava já é toda animada e a mais altruísta do grupo, sempre vendo o melhor dos outros. Kyle é o alívio cômico da série, mas com grande talento nos esportes.
Apesar de ter sim uma linearidade de enredo, a série não é presa nela. Você pode se divertir e entender tudo, independente se maratonar ou assistir aquele episódio aleatório. Além disso, cada um deles traz dois casos. O tempo dos episódios são de mais ou menos 30 minutos, onde cada caso ocupa 15 minutos. Esse detalhe também deixa uma sensação de assistir a um desenho animado, o que só ajuda, já que o público é infantil.
A série ganhou mais alguns pontinhos comigo por, mesmo sendo voltado ao infantil, não tratar a criança como boba, mas também não super esperta. Afinal, em cada um dos casos, é completamente possível você ligar os pontos e desvendar os casos, mesmo não sendo tudo tão exposto ao ponto de ser óbvio. Além disso, os casos também não são imensamente complexos, deixando as crianças espertas, mas não ao ponto de ser “impossível”.
“Superdetetives” é perfeita para introduzir aquela criança próxima no mundo das séries de investigação!
Razoável
Eu tenho assistido essa série com meu filho, num primeiro momento eu gostei mt. Mas percebi depois de assistir vários episódios que não só o único personagem negro da turma é o tempo todo caracterizado como “burro” em vários episódios os culpados são sempre negros. Uma pena ainda ter que nos preocupar com isso.
O fato do único negro ser o ” burro” do grupo tb me incomoda. Mas não acho desproporcional na parte dos “culpados”