Crítica: Supernatural Academy
“Supernatural Academy“, da Netflix, conta a histórias de duas gêmeas, separadas no nascimento, para sua proteção e evitar o retorno de um grande vilão.
Micha mora com sua mãe que passa boa parte do tempo trabalhando, para criar ela, sozinha. Como se muda com frequência, ela não tem muitos amigos até que, com seus desenhos e sonhos, faz uma amizade com uma garota da escola. Entretanto isso não dura, afinal elas tem que se mudar novamente. Jess é uma metamorfa de lobo que vive na Academia Sobrenatural, onde é bem popular. Seu pai é o Alpha dos lobos e o líder com conselho, o que lhe garantes uma segurança maior para quebrar as regras. A história das duas se une quando, a mais nova mudança, é para o mundo sobrenatural.
Para uma série voltada ao público infantil e jovem, os temas abordados aqui ganham analogias com aspectos que podem estar vivendo, literalmente ou não. Além disso, é uma produção recente, e já mostra muito de como a cultura pode se transformar na sociedade.
Micha é a que mais sofre com a superproteção dos pais, afinal é graças a isso que não tem seus poderes, algo que é considerado de íntima importância nesse mundo. Jess, por sua vez, é capaz de ser uma loba e um dragão, algo inédito nesse mundo. E, até se encontrar, se perde entre o que ela é ou deveria ser. Sendo que tudo bem ser as duas coisas. Os demais são aspectos que vemos em todas as produções escolares. Namoros, rivalidades, dificuldades com a descoberta e, indiretamente, vícios.
“Supernatural Academy” é aquele tipo de animação que atrai os fãs, saber levar sua proposta e nos instiga em saber mais sobre o universo e o que mais podemos encontrar.