Crítica: The Batman
“The Batman” é um filme que já nasce com a expectativa do público e, por isso, um peso de responsabilidade que talvez não mereça.
Mais um filme de herói que chega ao cinema batendo as três horas de duração, mas diferente dos demais, não é cansativo, apesar da fotografia escura e a investigação que podem cansar. Contudo, Batman sempre foi um personagem que, por mais que seja um herói, não é super. Com isso seu destaque está em lutas sem poderes, investigações de crimes e em usar o medo ao seu favor. Tal como seus vilões são tão icônicos por, assim como o herói, baterem de frente com outros grandes nomes, sendo apenas humanos.
Dito isso, é interessante ver como o principal dos vilões, Charada, também usa do medo no filme. Batman se esconde nas sombras, mas Charada se esconde nas redes sociais, dando uma ótima atualizada. Uma dica é, vale ver as duas animações disponíveis na HBO Max sobre “O Longo Dia das Bruxas”!
Em aspectos mais técnicos, temos uma fotografia ótima e mixagem de som espetacular! Contudo, a música tema é uma das minhas poucas reclamações. Ela, junto com as cenas que faz parte, se estende demais. No início, você pensa “que foda ele caminhando com essa música”, mas ao longo do filme, fica repetitivo e cansativo por mais incrível que seja a cena que está agora. E o ponto fraco, proposital talvez, seja as relações. Batman e Alfred não convencem, tanto que Gordon é mais “Alfred” que o próprio, e por fim, seu romance não parece nada verídico.
“The Batman“, com Robert Pattinson, não só mantém o estilo e legado do personagem no cinema como, muito provavelmente, pode ser lembrado como a melhor versão do personagem nos cinemas.
Batman 🥰