Crítica: The Last Of Us – 2ª Temporada
“The Last Of Us” termina sua, suposta, segunda temporada no HBO Max e escancara que, talvez, essa adaptação fiel é o caminho errado.
A primeira temporada da série é bem fiel ao material original, e foi bem elogiada por isso. Contudo, antes mesmo de começar, esse ano tem um grande desafio. Afinal, seu protagonista morre e a narrativa é dividida igualmente entre duas personagens. Ellie e Abby percorrem caminhos semelhantes, mas que demoram a se reconhecer como tais. O mundo, aqui, é cruel e no final das contas, cada um faz sua justiça e busca sua vingança.
Tudo isso já seria um problema, mas outro que é mais percebido e erroneamente considerado um “problema” é as relações que surgem e a diversidade dos personagens. Desde o material original, esses comentários já estavam presente e na série não é diferente. Joguei? Na verdade não. Mas um aspecto é claro, pensando em comunicação. Se tornou um material que, no final, tem uma ruptura com o público alvo ao ponto do primeiro desprezar o segundo.
Seja pela produção, bastidores ou material base. A verdade triste é que a adaptação é ruim. Ruim para o formato de série, entregando não duas temporadas, mas uma dividida em duas partes. A história será “a mesma”, mas com perspectivas e pontos de vista diferentes. Infelizmente, tudo que aconteceu coloca isso em cheque, e o futuro não é tão certo quanto parece.
“The Last Of Us“, infelizmente, já não é o exemplo de adaptação. Mas, quem sabe, a terceira temporada surgindo nossa perspectiva, agora completa, mudamos também nossa visão. Não sobre os personagens, mas sobre a trama e a história.