Crítica: TITAN – O Desastre da OceanGate
“TITAN – O Desastre da OceanGate” é um documentário da Netflix que mostra um pouco do que causou o acidente que virou meme na internet.
Stockton Rush é fundador da empresa e uma das vítimas do submarino que, ao descer demais, implodiu. Resumindo bastante, o acidente acontece quando o equipamento tripulado desceu a uma profundidade onde a pressão da água acima “amassa” o submarino, “espremendo” todos de forma imediata. Contudo, se alguns documentários tentar ser tímidos quanto a oferecer conclusões, esse nos deixa claro que estão, sim, indicando o culpado.
Mas antes de qualquer coisa, o acidente dispensa apresentações. É, definitivamente, um dos mais comentados do mundo. Primeiro, por envolver o TITANIC, o naufrágio mais famoso da história. Segundo por acontecer n a era da internet onde, basicamente, ideias idiotas se d estacam. E, se tem bilionário no meio, se destaca ainda mais.
Nós sabemos mais sobre o espaço que sobre o fundo do mar, ironicamente. Mas isso ocorre justamente pela pressão, que inviabiliza bastante os custos para pesquisa. Entretanto, pro turismo, é claro que daria certo, né? Mas, se pudesse resumir, o documentário mostra o óbvio. Uma pessoa extremamente rica que, por isso, sabia que burlar leis e intimidar quem de fato sabe fazer seu trabalho é apenas mais uma segunda-feira. E que, como muito do mercado de luxo, é um empreendimento barato, com materiais baratos e muita negligência vendido para quem não precisa pensar entre pagar suas contas ou ter um lazer sequer na vida.
“TITAN – O Desastre da OceanGate” é sim parcial, mas dessa vez é difícil dizer que não é compreensível.