Crítica: Toy Boy – 1ª Temporada
‘Toy Boy‘ é mais uma série espanhola da Netflix que vem chamando atenção. Mas por ser para maiores de 18 anos, ela surge tímida no catálogo.
Acompanhamos a busca de Hugo, um stripper, que foi acusado de matar o marido de Macarena, na época, amante dele. Como toda boa série de investigação, temos inúmeros acontecimentos afim de dar pistas e também tirar o foco do real culpado. Mas aqui esses elementos são realmente funcionais. É só nos episódios finais que fica realmente claro quem é o real culpado.
Além dos amantes, o núcleo principal conta com a advogada Triana, que defende Hugo. Para além do papel de advogada, ela acaba agindo constantemente na investigação com acontecimentos envolvendo até seu local de trabalho. Mas não achei legal colocar ela com interesse romântico em Hugo. Pareceu um infeliz clichê que a advogada do “criminoso” se apaixone por ele.
Outro ponto positivo da série é tratar os demais personagens como protagonistas de suas próprias histórias. Temos Ivan, dono da boate Inferno com seu drama familiar. Jairo, um personagem mudo que se relaciona com filho de Macarena. Mas, dentre eles, ainda resta Germán, que só recebe uma ponta de protagonismo no final da temporada.
Infelizmente, é uma série bem difícil de maratonar. Apesar de seus treze episódios, o que é normal, cada um tem no mínimo 60 minutos. Que, de certa forma, deixa a série com quase quinze se dividíssemos no padrão de 45 minutos. Com isso, é praticamente impossível de conseguir ver ela toda em um único final de semana. Ainda disso, por se tratar de um gênero que quer estimular o espectador para ter seu próprio suspeito.
Ainda assim, ‘Toy Boy‘ entrega bem o que propõe e termina de uma forma boa, mesmo que não venha a ter uma segunda temporada.
Um pouco lenta, cansativa…
Razoável…