Crítica: Trap
“Trap“, da Warner, faz com que logo no trailer a gente perceba que a proposta do filme é bem diferente, e com isso a expectativa só aumenta.
Entregar logo no trailer a trama inteira me causou uma curiosidade pra assistir esse filme assim que ele saísse no cinema. Além disso, tendo o Shymala na direção. a curiosidade só acelerou o interesse. A história do filme é intrigante. Temos um serial killer que leva sua filha em um show de uma cantora de pop, e lá ele descobre que o show é uma armação para prendê-lo.
Pra mim, o melhor do filme é atuação do ator principal, o Cooper. Ele passa uma tensão e deixa claro como um psicopata é capaz de articular e mostra a preciosidade das suas ações, altamente premeditado e muito inteligente.
Com o passar do show e o cerco se fechando, assistimos ele tentando de todas as maneiras passar despercebido pela polícia e manter a imagem pra filha dele que está tudo bem. Mas como filho de peixe, peixinho é; a filha percebe o nervosismo e percebe que algo estranho está acontecendo. A parte psicológica do assassino é pouca explicada. Dessa forma, não fica claro a motivação dele por fazer tanta coisa.
Novamente destaco a atuação, a sensação de tensão e a forma imprevisível dele causa em toda cena que ele aparece um medo do que está por vir.
“Trap” acaba com um excelente final, deixa um gostinho de quero mais, um filme que explicasse o esfarelamento mental do serial killer seria a peça que faltava. Uma boa opção de um Thriller investigativo e de suspense!
Texto original por Pedro Henrique, adaptado por Frednunes