Crítica: Três Metros Acima do Céu – 1ª Temporada
‘Três Metros Acima do Céu‘ é uma série da Netflix de origem italiana. Mas, infelizmente, ela não traz nada de novo e falha no básico.
A série se passa no verão de uma cidade costeira. A protagonista é Summer. Uma jovem negra que tem um pai ausente e uma mãe que tenta, mas não consegue se fazer presente. Ainda, tem sua irmã Blue, que é um foco de responsabilidade para Summer. Por ser uma cidade turística, Summer sabe diversos idiomas e vai trabalhar em um hotel da cidade. Porém, antes disso, durante uma festa ela conhece Ale, que coincidentemente, é filho de sua chefe. Ele, por sua vez, é/era um astro das corridas, mas sofre um acidente e se recusa a correr. Os demais amigos de ambos, parecerem que apenas existem para encher o roteiro e tentar disfarçar as falhas do enredo principal.
Vimos muitas tramas não americanas ganharem destaque nesses últimos anos, mas essa deixa a desejar e sequer desperta interesse. Toda a dinâmica entre Ale e Summer é forçada, nem dá para falar que ‘parece’. No arco de Ale, sua recusa em correr não está no acidente, mas em não querer correr mais. Mas, mesmo forjando seu acidente, ele repensa e deseja voltar para as pistas. Quantas pessoas você conhece que, após forçar um acidente grave para evitar algo, desparta interesse em voltar a essa atividade?
Toda a série seria melhor se tivesse uns quatro episódios a menos. Assim, acaba por tirar a enrolação e faria com que as conclusões dos arcos passassem a ideia de que são bons.
‘Três Metros Acima do Céu” é tão rasa quanto uma piscina se comparada ao oceano que fica em frente ao hotel. Infelizmente, já que o perfil e diversidade dos personagens e das tramas dariam diversos debates.
Comecei a ver e desanimei…
Achei fraco. Série muito parada, sem grandes acontecimentos!