Crítica: Uncharted – Fora do Mapa
“Uncharted – Fora do Mapa” é a primeira adaptação, de uma provável franquia, que chega aos cinemas pela Sony.
Antes de qualquer coisa, apesar de conhecer a franquia, nunca joguei os jogos da série. Por tanto, não há como eu comparar ou até dizer que a versão dos cinemas é uma boa adaptação deles. Entretanto, mesmo se tivesse essa base, defendo que cada mídia é única e salvo alguns exageros, merece uma liberdade de adaptação.
Dito isso, o filme é um clássico de caça ao tesouro. Temos Drake, que é o protagonista carismático que acaba no meio da busca por um tesouro antigo e perdido. Victor é seu mentor, que para variar também tem suas competições com outros caçadores que tem o papel de acelerarem toda a aventura com uma noção de urgência para que tudo ocorra dentro do tempo de tela.
Por conta disso, não dá para dizer que a história em si nos prende. O ritmo do filme se destaca pela crescente. Começamos com um pequeno roubo que fracassa e mais tarde vemos Drake já adulto fazendo furtos, golpes e até que comina na grande perseguição. Inclusive, começar o filme com uma das cenas desse grande momento e retornar ao início, faz com que a expectativa seja mantida. Assim nós ficamos acompanhando tudo, tentando prever como a trama vai se desenrolar.
“Uncharted – Fora do Mapa” é um bom filme e sabe conduzir o espectador ao que propõe. O embate final é bem feito e realmente nos deixa apreensivos com tudo o que vai acontecer. Agora, se esse modelo se sustentará como franquia, ainda é incerto.