Crítica: Universos Paralelos
“Universos Paralelos” é uma série francesa, exclusiva do Disney+, que também navega na teoria do multiverso que tanto vem sendo difundida.
Em uma cidade nas montanhas, quatro amigos saem uma noite para comemorar o aniversário de um deles. Porém, nessa mesma noite uma empresa faz um teste com um equipamento que, quando ocorre, faz com que três deles desapareçam. Aos poucos os desaparecidos retornam, com diferentes idades e memórias. Isso revela uma relação com o passado, dúvidas sobre o futuro e uma confusão no presente.
O interessante na série é ver como ela trabalha o assunto, mostrando um pouco de cada teoria, até a confirmação da real. Assim como o espectador, os personagens vão descobrindo tudo aos poucos e gerando as confusões. Um filho que procura a mãe, que não o reconhece. Memórias de um futuro que ainda não aconteceu, mas faz com que repensem suas ações. E, principalmente, o desejo de intervir em como as coisas supostamente vão ocorrer.
Sam e Victor são irmãos, mas apenas Victor desaparece. Porém, quando retorna vimos que para ele, Sam desapareceu. Assim, ele lida com o pressão da culpa posta pelos pais e os demais, já que seu histórico não é dos melhores. Romane é quem mais tem motivos para mudar as coisas, enquanto Bilal tenta concertar tudo para que tenha uma vida sem essa experiência traumática. Junto deles temos Sophia, que faz o papel da adulta que compreende e aprende sobre a situação de forma responsável e científica.
“Universos Paralelos” mescla vários conceitos e incluem até poderes. Apesar de uma linha simples para cada personagem, ela é satisfatória. É aquele padrão Disney de série, no qual a primeira não se arrisca tanto no teste de fixação do público.