Crítica: Upside-Down Magic
“Upside-Down Magic” é um filme da Disney que explora o universo da magia e uma escola voltada para ensinar jovens poderosos.
Nory e Reira são melhores amigas e estão prestes a entrar na mais renomada escola de magia. Lá os alunos são divididos por conta de suas habilidades. Temos o grupo capaz de manipular chamas, voar, atrair objetos, transmutação e falar com os animas. Entretanto, por mais que Reira mostre seu talento e vai direto para turma avançada. Nory não consegue. Afinal, apesar de se transformar, ela não consegue assumir uma forma única, mesclando animais de diferentes espécies. Por isso, ela é enviada para uma turma de excluídos.
Uma trama bem recorrente em filmes da Disney é como os “diferentes” são excluídos até se destacarem justamente pelas características que os destacam. Dessa vez, a desculpa é que essa “magia errada” é um atrativo para as trevas. Portanto, ignorá-los até seus poderes sumirem é o ideal. Com Reira temos um outro lado de cobrança. Afinal, por ser boa, acaba sendo cobrada em excesso, até que sua alegria na magia se torna estresse.
A maior questão com o filme está no ritmo dos acontecimentos. Mesmo tendo uma introdução bem feita, falha na divisão dos arcos. Por conta disso, o ritmo lento, mas agradável do início, tem que ceder espaço para uma correria no final. Isso, inclusive, deixa o clímax da batalha quase inexistente. Esse enfrentamento se torna uma coleção de cenas em que os “ideais” falam e os excluídos encaram. Com uma separação de segundos para cada um, em ordem e de forma nem um pouco interessante.
“Upside-Down Magic” é baseado em uma série de livros, por isso talvez tenha esse ritmo lento. Contudo, ainda não temos notícias de uma continuação e pelo tempo, não virá, mas tem um final.