Crítica: Viagem ao Centro da Terra (Série)
“Viagem ao Centro da Terra” é uma série do Disney+ que entrega o melhor da marca, uma aventura leve para se passar o tempo.
Diego é enviado para um acampamento com seus irmãos. Apaixonado por aventura, ele quer acompanhar a sua avó e seus pais, que sempre estão viajando. Mas ele é muito novo, infelizmente. O acampamento escolhido é de Pompilio Calderón, que tem fama de ser bem fora da caixinha. Acontece que, nesse mesmo acampamento, Diego e seus amigos encontram o carro de sua avó abandonado. Ao investigar, chegam num lugar misterioso e segredos da família começam a ser revelados.
As séries da Disney raramente decepcionam. Tem seu padrão, sua entrega e sabem bem quem é seu público. Aqui temos uma aventura fantástica, com temas válidos e personagens cativantes. O mistério, que aos poucos vai sendo revelado, não é incrível, mas entrega o suficiente. Além disse, com seus 8 episódios de aproximadamente 30 minutos cada, sabem como desenvolver a trama sem que ela pareça arrastada.
Por parte da aventura se passar em outra dimensão, é de se reconhecer que o CGI está bem aplicado, onde deveria ser. Afinal, a série mescla cenários reais com adições, leves até, de computação gráfica. É uma produção Latino Americana, focando na educação e preservação ambiental, de forma indireta. Por isso, também pelo destaque das produções latinas recentes, temos alguns atores que podem fazer você se lembrar de seus outros trabalhos no streaming.
“Viagem ao Centro da Terra” aposta no seguro, mas nem por isso não merece reconhecimento. Obviamente, o final conclui enquanto deixa pontas para serem exploradas em uma possível continuação.