Crítica: What We Do In The Shadows
“What We Do In The Shadows” é uma comédia que simula um documentário que mostra a vida de um grupo de vampiros nos tempos atuais.
Situada em Staten Island, Nova York, acompanhamos o dia a dia dos vampiros e seu ajudante. Nando, Laszlo e Nadja são vampiros tradicionais, como conhecemos. Não andam durante o dia, foram transformados há muito tempo atrás, dormem em caixões e se vestem e falam como atores de peças teatrais shakespearianas. Colin já é um tipo diferente, é um vampiro de energia. Se você tem no trabalho uma pessoa que só de estar no ambiente você sente que ele suga sua alegria. E, por isso, ele tem a habilidade de andar durante o dia, tendo inclusive seu próprio emprego. Por fim temos Guilhermo, o familiar de Nando, mas que acaba atendendo toda a família. Ele é um humano que deseja ser transformado, mas ao longo das temporadas descobre que tem um dom ainda maior para matar.
Por simular um documentário, a história nada mais é que o cotidiano do grupo. Vemos sua interação com o mundo, nos tempos atuais, a forma com que convivem entre si, sua espécie e outros seres sobrenaturais. Tudo, claro, com um humor bem sem sentido, mas que não deixa você ficar sem ao menos expressar um sorriso.
Como a direção é de Taika Waititi, tudo é zoado ao ponto de ser ou ruim que dói e é engraçado por isso, ou com sacadas geniais. Esse segundo ponto, quase sempre vem de Colin, até por ser o mais diferente do grupo. A forma como tudo se torna chato quando ele entra em cena, explicando os detalhes é magnífica. Além disso, um charme extra são os efeitos, quase sempre práticos.
“What We Do In The Shadows” está disponível no Star Plus+.