Crítica: Wolf Pack
“Wolf Pack” é do mesmo criador de “Teen Wolf” e entra para cobrir o vazio nos corações dos fãs da série teen da MTV.
Um incêndio começa em uma floresta próxima de onde Blake e Everett estão, dentro de um ônibus escolar. Contudo, aos poucos os animais começam a invadir a estrada e há algo além em meio as cinzas. Após algumas mortes, no hospital ficamos sabendo que outras pessoas foram mordidas por animais. Claro que isso nada mais era que um lobisomem que, com o incêndio criminoso, sai da floresta. Agora ele persegue aqueles que mordeu, buscando uma alcateia e protegendo-os da forma mais violenta possível. O grupo destaque se completa com a família Briggs, os gêmeos Harlan e Luna, com seu pai Garrett, e a investigadora Ramsey, que aparenta saber mais do que demonstra.
Por mais que Everett e Blake sejam, em teoria, os protagonistas, admito que suas tramas são menos interessantes que as da família Briggs. Garrett encontra dois filhotes de lobo que, mais tarde, se transformam nos bebês e ele os adota. Sendo assim Harlan e Luna são lobisomens desde o nascimento, diferente dos outros dois.
Ainda sim, em seus oito episódios, a série sabe sim como trabalhar cada um dos adolescentes, sem ignorar os adultos. O mistério entorno de quem é o lobisomem assassino, o passado de Ramsey e a origem dos gêmeos faz a temporada fluir naturalmente. Para Blake e Everett, a questão maior é como são vistos dentro de suas famílias e agora, em meio aos lobos.
“Wolf Pack” entrega um bom começo, soube terminar de forma estimulante e tem muito a mostrar ainda. É uma mistura do brega que dava certo em Teen Wolf com uma trama nova e intrigante.