Crítica: X-Men’97
“X-Men’97” da continuidade a série dos anos 90 da Marvel, assustadoramente se mantém relevante e mostra que ainda tem esperança.
A série dos X-men da década de 90 é, para muitos, uma das melhores séries animadas de heróis. Seja pelo apelo nostálgico ou qualidade, ela é conhecida mais pela sua abertura e fidelidade aos quadrinhos. Contudo, em um tempo que vendemos nostalgia, ainda mais no gênero de heróis, não é de se estranhar que reviver ela fez tanto sucesso. Mas não é apenas isso, pois ela soube se atualizar e nos mostra que não evoluímos tanto quanto pensamos. Afinal, trocando uma palavra por outra, vemos que os temas são praticamente os mesmos.
Apesar de saber os acontecimentos da série anterior te traga uma experiência mais profunda, não é preciso. E isso é ótimo! Após a “morte” de Xavier, Magneto assume os X-men e o conflito fica na diferença de abordagem dos personagens e como os demais reagem a isso. Mas, com o tempo, a evolução de cada um é abordada de forma decente, até mesmo dos esquecidos.
O estilo da animação segue a série de 92, mas atualiza para as proporções e padrões de hoje. Contudo, assim como o vilão se torna um futuro encarnado no final, essa temporada se torna um marco igual. É difícil imaginas que no futuro essa série não será o parâmetro de qualidade e, consequentemente, comparação para as demais. E, além disso, sendo essas uma das mais famosas equipes de heróis, é uma começo digno dentro da Marvel Studios.
“X-Men’97” investe em roteiro, drama e se torna uma novela gostosa de se ver. Um entretenimento episódio satisfatório e que deixa expectativas para o futuro. Entretenimento esse que começa pela abertura, que mudava a cada episódio.