Crítica: Zoey e seu Extraordinário Natal
“Zoey e seu Extraordinário Natal” vem para, talvez, finalizar a história de “Zoey e sua Extraordinária Playlist”. Ainda sem data de lançamento no Brasil, é bem provável que chegue pela Globoplay, que detém os direitos de exibição da série.
O longa tem início pouco tempo depois dos acontecimentos que encerram a segunda temporada da série. Zoey e Max estão juntos, e além disso ele tem os mesmos poderes que ela. Porém, diferente dela, é como se ele não sentisse tanta dificuldade em interpretar as coisas, sendo que inclusive é mostrado que tem um controle maior sobre eles. Contudo, essa situação incomoda um pouco Zoey, que também se encontra ansiosa pelo Natal. Afinal, é o primeiro que sua família comemora sem seu pai.
Enquanto tenta entender que todos estão bem, descobre que cada um tem seus próprios planos para o feriado. Dessa forma, acompanhamos Zoey tentando tornar o Natal igual e Max se esforçando para dar a ela um Natal perfeito, apesar de oposto ao que gostaria.
O filme é como aquele ditado, “a Zoey correu para que Max hoje pudesse caminhar”. Ainda sim é mostrado como uma intervenção errada afeta todos os envolvidos. E a forma disso acontecer é com Zoey e Max escutando a mesma coisa, mas enquanto ela ainda pesquisa mais, ele rapidamente toma uma atitude que, mesmo bacana, causa bastante dor. Assim, ele entende mais sobre sua companheira e, infelizmente, volta a não escutar “as músicas do coração”.
“Zoey e seu Extraordinário Natal” termina com um final fechado, mas que também cabe continuação. Uma decisão certeira, afinal a série ainda pode ser salva e a audiência desse especial é prova disso. Mas, ter alguém com o mesmo dom, era uma dinâmica interessante.