Crítica: 7 Desejos
“7 Desejos” é um filme da Imagem Filmes que explora o bom e velho clichê. Mas, dessa vez, a previsibilidade atrapalha um tanto o filme.
Clichês podem ser criticados, mas quase sempre nós adoramos. Algumas vezes é porque percebemos a tentativa de ridicularizar ele, outras por nos sentirmos capazes de entender onde a trama vai. Porém, aqui ele é explorado de uma forma que a previsibilidade estraga o filme. E de certa forma, ainda é pior por se tratar de um terror, gênero que estimula e muito a imaginação.
Ter na trama uma caixa mística possuída que concede desejos ao seu portador pode render muita história. Inclusive, mesmo com a proposta explícita de que tais desejos teriam efeitos distorcidos do que a garota realmente queria.
Clare é a dona da caixa, dada de presente pelo seu pai após ele ter encontrado durante a coleta do dia. Seu pai é bastante disperso e ganha a vida coletando material reciclado e como vemos, ele acumula itens que julga interessante. Na caixa temos escritos em mandarim, que coincidentemente Clare estuda, explicando sobre os desejos e as consequências. Assim, quando os desejos são feitos uma pessoa próxima a ela paga com a vida até que no sétimo, a vida será a dela.
Obviamente Clare faz os desejos e se arrepende em um certo momento e é aqui que a previsibilidade acaba com o filme. Afinal, Clare faz o último desejo mais óbvio que é “nunca ter encontrado a caixa”. Mas, como já era de se imaginar, esse desejo anula o efeito dos demais, mas não muda o fato de que foram feitos.
“7 Desejos” termina exatamente dessa forma que você provavelmente imaginou ao ler o texto. Mas seu amigo encontra a caixa e será que teremos uma sequência?
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