Crítica: Chucky – 3ª Temporada
“Chucky” termina sua terceira temporada no Star+ entregando, por problemas fora da produção, sua temporada mais fraca.
Após a derrota de inúmeros bonecos Chukys, Jake e seus companheiros vivem procurando pelo último e a irmã mais nova de Lexy. Contudo, esse último acaba por se tornar o boneco do filho do presidente, vivendo agora na Casa Branca. Tudo que leva esse ponto é o fato de que ele está, de fato, morrendo. Afinal, após participar de rituais católicos na segunda temporada, seu deus o abandona e a magia que o mantém imortal, praticamente, se foi. Entretanto, se ele causa um banho de sengue, pode ser perdoado e, segundo seu entendimento, nada melhor que estar próximo da política para isso.
A temporada foi dividida em duas partes. A primeira estreou em 2023, perto do Halloween, como é de costume. Mas essa segunda metade só chegou em Abril de 2024, com quase 5 meses sem episódios. Assim como “Invencível“, isso faz a série se perder em si mesma, retornando quase como um fantasma do que podia ser.
Mas nos aspectos gerais, a série é boa. A expansão fica maior quando temos mais sobre os pactos de vodu, com até uma viagem ao mundo dos espíritos. O humor continua o mesmo, com a série rindo de si mesma. Além disso, é nessa temporada que temos um amadurecimento maior das relações dos adolescentes, com pouco tempo de tela, mas entregando o essencial. Tiffany também vive sua aventura, quase morrendo de vez. Porém, sendo a série como é, se tivemos uma terceira temporada com núcleos separados, o futuro é reunir todos novamente.
“Chucky” presenteia os fãs com referencias de filmes passados, mas isso é o mínimo. Ainda se apoiando na nostalgia, talvez passou da hora de trilhar e criar algo novo.