Crítica: Deadpool e Wolverine
“Deadpool e Wolverine” chega para mostrar que o personagem é, de fato, o Jesus da Marvel e um personagem salvador!
De todas as produções da finada Fox, Deadpool era a única opção que poderíamos dar a certeza de que iria continuar. Afinal, apesar de eu não curtir tanto seu tom de humor, é um sucesso maior que muitos dos bons tempos da Marvel. Mas a verdade é, o segredo está em justamente dar a liberdade para que o personagem esteja em tela, sem ser preso a uma narrativa grandiosa. Ou melhor, talvez esse seja o grande poder do personagem, saber que está em um filme e manipular isso ao seu favor.
Para o terceiro filme precisava de algo grande. Trazer Wolverine para a trama então é a maior, e se mostrou mais certeira, aposta. É o primeiro com a compra da Disney, primeiro no MCU e a único que pode salvar da crescente queda da qualidade. Isso acontece? Sim, claro! O filme é um sucesso, mas apesar de ser o Salvador do MCU, será que teremos que esperar eternamente para o retorno de algo de qualidade?
Porém o mais certeiro e que deu o sucesso está justamente no fato de Deadpool apresentar elementos que fez a Marvel crescer. Participações especiais bacanas, mas não fundamentais para a trama. Uma capacidade enorme de saber como rir de si mesmo, e dos heróis. Uma história oks, que não é grandiosa, mas não apaga a importância do protagonismo de seu herói. E, por fim, saber estar dentro de um universo sem depender desse universo para ser.
“Deadpool e Wolverine” é um alívio após tanta coisa bizarra, no mínimo. Contudo, era um projeto tão a parte que, mesmo estando no MCU não é do MCU. E isso dá receio.