Crítica: Entrevista com o Vampiro – 2ª Temporada
“Entrevista com o Vampiro“, da Amazon, entrega uma evolução natural da história e termina de preencher as dúvidas que tínhamos.
No passado, Louis e Cláudia vagam buscando por outros vampiros após derrotarem Lestat. É bom que a série, em nenhum momento faz com que os personagem acreditem, de fato, que Lestat está morto. Afinal, poderoso como é e ainda assombrando os dois, seja fisicamente ou espiritualmente, ele é uma figura que existe até o presente. Presente esse que retoma após a descoberta que o suposto mordomo de Louis é também um vampiro, bastante poderoso e que estão juntos.
Daqui para frente, a estrutura é semelhante, e isso não é uma crítica negativa. Todos os melhores pontos da primeira temporada estão presentes aqui e, apesar do final conclusivo, há a possibilidade de continuação. Se na primeira temporada o relacionamento de Louis e Lestat é o ponto mais atrativo, a segunda sabe como conduzir o mistério para o destino de Cláudia.
Apesar do claro protagonismo de Louis, afinal é sua história que está sendo contada, é interessante ver como que Claudia pega isso para si, mesmo não sendo por ela que sabemos de tudo. Louis conhece um novo grupo de vampiros e seu novo parceiro, mas pelo desejo de Cláudia de buscar por outros vampiros. Decidem ficar em Paris, mas por Cláudia se sentir aceita no grupo. Decidem tentar sair de Paris, mas só depois que Cláudia também desiste de continuar ali.
“Entrevista com o Vampiro“, ao revelar passado e futuro, trazer seus plots e finalizar como finalizou é uma aula de construção de trama. Ainda mais se pensarmos que somos, hoje, uma soma do que vivemos, escalone isso ao nível de décadas ou séculos de vida. Louis é mais inteligente, vivido, experiente. Mas Louis ainda é Louis.