Crítica: O Senhor dos Anéis – Os Anéis de Poder 2ª Temporada
“O Senhor dos Anéis – Os Anéis de Poder” tem sua segunda temporada concluída na Amazon Prime e será que agora a série engata?
Durante toda a primeira temporada, um fato que uniu todos foi o questionamento do quão devagar tudo aconteceu. A divisão dos núcleos e algumas escolhas fazem com que, mesmo com muito tempo para cada episódio, a sensação é de que nada aconteça. Contudo, com a promessa de focar na forja dos anéis e em Sauron, a segunda temporada ganha muito mais destaque, para além do valor investido e a qualidade cinematográfica da filmagem.
Ainda sim é um trama de núcleos, mas agora mais dosados. Ao ponto de que, durante a caminhada, alguns se unem para que no final vejamos eles se mantendo, mas com outros “protagonistas”. Aqui Sauron é o destaque e ele move tudo, de forma indireta, como deve ser. Com um brilho quando Celembrinbor diz que ele é tão bom em enganar os outros, trazendo átona seus desejos obscuros, que Sauro é, também, um ser enganado por ele mesmo.
Do lado dos Anãos, a queda da montanha está mais próxima com a urgência de um inimigo interno e o surgimento de um irmão que, sinceramente, é para mim uma declaração da falha do roteiro. Afinal, se a solução parecia simples, até demais, um conflito precisava surgir. E, por fim, Gandalf! Que agora seguirá seu caminho, de forma mais só, espero. Bom, e temos Numenor. A cidade ganha força ou investir no debate entre a modernidade e a tradição, que aqui se diverge do sendo comum das produções.
“O Senhor dos Anéis – Os Anéis de Poder” ganha força, em uma crescente. Um elemento bem diferente do padrão, cheio de enrolações. Enfim, está mostrando a que veio.