Crítica: Terrifier 3
“Terrifier 3” pode ser a maior palhaçada de terror da Diamond atualmente, mas a mais pura verdade é que ela funciona no que se propõe.
A franquia protagonizada pelo ART, começou tímida e até despretensiosa. Porém, com uma carência no gênero, se destacou ao ponto de ser um dos maiores sucessos do ano. Sendo assim, uma sequência maior e mais “bem pensada” acontece de forma natural e inevitável. Tentando assim, dentre outras coisas, estabelecer uma coerência e mitologia própria, o segundo filme é longo e, tão longo, que se perde. Mas aqui temos a volta daquilo que não devia ter ido, a simples matança caótica.
Na trama temos Samantha saindo do hospital e indo passar o natal com sua família. Após sua luta pela sobrevivência, ela vê alucinações e acredita que ART ainda está vivo, mesmo todos dizendo o contrário e até culpando ela pelas mortes. E sim, claro que ele ainda está vivo e vai atrás da garota mais uma vez. E isso diz bastante, simples. Mas eficiente.
O destaque está mesmo para as mortes, bem gráficas em sua maior parte. E está tudo bem! É um slasher de palhaço zumbi assassino com uma protagonista escolhida para livrar, ou fracassar muito tentando livrar o mundo dele. É um filme que reúne em sua duração curtas menores onde ART mata alguém, intercalado com breves momentos com outros personagens para gerar uma empatia nossa. E isso funciona, um pouco. Afinal meu maior problema com o filme está em uma, suposta talvez, morte que acontece off-screen.
“Terrifier 3” não é tudo que o marketing tenta vender, ou eu estou ficando cada vez mais frio em relação ao slasher. Ainda sim, se mantém firme, ao trazer todos dos clichês e elementos Ele é feito exatamente para aqueles que curtem.