Crítica: Fale Comigo

Fale Comigo” é um terror da Diamond que merece um prêmio só por fazer com que entendamos a burrice dos adolescentes sem julgá-los.

Fale Comigo

Mia é uma jovem que ainda sente a perda da mãe, que morreu ao ingerir vários remédios. Acolhida pela família da melhor amiga, fica tudo confuso quando ela retoma o namoro com seu ex namorado, pelo qual ainda nutre sentimentos românticos. Completa nosso grupo de protagonistas o pequeno Riley, irmão mais novo de sua amiga e quem mais sofre aqui. Durante uma festa com os amigos da escola, Mia participa de um jogo em que dizem ser possível falar com espíritos. Claro que aquilo que é uma diversão dá errado eventualmente e o grupo se vê numa corrida para salvar a vida de um deles e se livrar dos espíritos que agora assombram Mia.

Um grupo de jovens que faz um desafio com o sobrenatural, mas que dá tudo errado, não é novidade. Tanto que até certo ponto, achei que seria apenas mais um filme do tipo. Contudo, a burrice de ir além e abusar dessa habilidade é bem justificada. Afinal, em uma geração na qual viralizar é tudo, jogar e ir ao extremo só para ter um vídeo na rede social famoso, é perfeitamente compreensível. Ainda é idiota, mas entendemos.

Fale Comigo

É incrível como o filme tem uma virada em sua segunda metade, é quase como se virasse outro. E o título passa a fazer ainda mais sentido quando notamos que, se conversassem um pouco mais, muito seria evitado. A qualidade gráfica também é um dos pontos mais altos. As cenas que exigem sangue e violência são, de fato, agonizantes. O mundo sobrenatural e as possessões, muito bem trabalhadas.

Fale Comigo” já nos deixa um ícone do terror, uma mão engessada.

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Frednunes

Fred, primeiro de meu nome, técnico em Gestão Pública, mestre pokémon, nerd, pós graduado em Comunicação, viciado em séries, duelista, MBA em Gestão de Pessoas, administrador, apresentador e dono do Futari.

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