Crítica: Mufasa – O Rei Leão
“Mufasa – O Rei Leão” conta a história de origem daquele que protagoniza a maior e mais traumática cena dentre as animações da Disney.
Após o sucesso que o remake em “live action” traz, é natural que a marca “Rei Leão” continuaria a ser explorada. Mas dessa vez há uma trama que agrega a quem conhece a história enquanto encanta os mais novos. Sendo assim, temos a história de origem de Mufasa, vemos sua relação com Taka e o relacionamento com Sarabi nascer. Além de uma jornada até o local que virá a se tornar as Terras do Reino, com várias figuras conhecidas se unindo ao longo do caminho.
Pois é, quanto mais penso no filme, mais eu entendo que o motivo de eu ter gostado tanto é o fato de eu conhecer BEM a franquia. Desde o filme original até os livros que duas pessoas leram, temos referências no filme. É um momento clássico que se repete, demais. Menções de outros personagens e, claro, a boa e velha nostalgia. E é isso, a nostalgia vende!
Mas e esse o ponto que também me faz sentir os maiores erros do filme. Afinal, temos alguns pontos que me fazem questionar se aquele Taka, de fato, será o Scar. Sim, acontece aqui, mas eu sinto que foi abrupto. Talvez na tentativa de enganar o público ou “humanizar” um vilão. Se antes nós vimos um irmão invejoso com sede de poder, uma narrativa clássica, agora temos um irmão que se decepcionou após um coração partido?
“Mufasa – O Rei Leão” é uma obra de arte, ainda mais em IMAX, e isso faz valer o ingresso. Mas, enquanto narrativa, quase temos a história do Simba, e tomara que ele tome cuidado para que a Kiara e Kion cresçam com menos traumas.