Crítica: A Casa do Medo – Incidente em Ghostland
Após herdar uma casa de sua tia recém falecida, Pauline resolve se mudar junto com suas duas filhas. ‘A Casa do Medo – Incidente em Ghostland‘, da Paris Filmes, traz um terror inesperado por conta de sua reviravolta.
Beth é uma jovem que sonha em ser escritora de livros de terror. Vera é muito mais ‘pé no chão’ que sua irmã, aparentemente é quem mais sofre com a mudança. Já nos primeiro minutos do filme sabemos como será a ameaça que irão enfrentar. Trata-se de uma dupla que tem o costume de manter suas reféns vivas, as crianças, e matar os pais.
De início vemos a família enfrentar todo seu terror, que acaba bem quando a mãe mata os invasores. Somos então apresentados as versões mais velhas das personagens convivendo com as consequências traumáticas daquele dia.
Beth se tornou a escritora que tanto sonhou e sua mãe continuou vivendo na casa com Vera, em estado de pânico. É aqui que o longa nos surpreende, percebemos que não veremos um terror sobre espíritos, mas sim uma luta pela sobrevivência.
Todo o futuro mostrado não passou de uma ilusão criada pelo subconsciente de Beth como mecanismo de alto defesa. Na verdade, sua mãe é morta pelos criminosos e as duas passam a sofrer torturas e satisfazer as perversões de seus raptores.
‘A Casa do Medo – Incidente em Ghostland‘ é um terror que deixará aqueles apreciadores de psicologia bem mais atraídos. Da mesma forma, pode trazer à tona alguns traumas caso a pessoa tenha passado por algo semelhante em sua vida.
Um bom filme
Eu gostei.