Crítica: Tengen Toppa Gurren-Lagann
“Tengen Toppa Gurren-Lagann” é um anime simples, mas que conquistou seu público e os deixa nostálgicos até hoje.
Simom é um jovem tímido que mora em uma das colônias de humanos, no subterrâneo. Um dia, cavando, ele encontra um pingente em forma de espiral e faz dele seu tesouro. Mais tarde conhecemos Kamina, amigo de Simon que é seu completo oposto em personalidade. Quando descobrem que o pingente é uma chave para um robô, eles rapidamente começam a transformar o mundo em sua volta. Por fim, Yoko se une ao grupo nessa revolução.
Quando se fala de Gurren Lagann, existem dois tipos de pessoas. O primeiro é quem conhece e adora o anime, o segundo é quem não conhece ainda. Acontece que sua premissa simples e direta, agrada muita gente, ainda mais se pensar nos padrões de hoje. Se, nesse cenário tivéssemos sua estreia, a história contada seria prolongada por umas 4 temporadas, pelo menos.
Definitivamente, não é a qualidade técnica que faz o anime ter seu espaço na cultura pop. Seu coração, isso sim! Você não vai ficar admirado com a animação, mas vai lembrar com carinho de momentos dentro da trama que são protagonizados, na maioria das vezes, por Kamina e Simom. Além disso, a segunda metade muda radicalmente tudo. A história dos humanos embaixo da terra buscando por liberdade se torna uma sociedade futurista guiada por robôs. Ao ponto de que uma pequena broca no subterrâneo se torna um robô maior que uma galáxia.
“Tengen Toppa Gurren-Lagann” emociona, enquanto nos leva por uma trama que vai ao extremos imagináveis.